13 de dezembro de 2010

Interlúdio

Cada pontada é uma morte à espreita.
E cada dor, é um órgão enfraquecendo.
Cada angústia é um peso a mais,
Cada medo diminui um segundo da vida.

Então são várias pontadas na nuca...
Várias dores no peito...
Inúmeras angústias na cabeça...
E um medo gigante nos olhos...

Acho que morri e esqueci.

7 de dezembro de 2010

Minha Cabeça Está Vazia.

E eu já nem sei mais qual a cor do mar,

Muito menos a cor do seu olhar.

E eu fico a imaginar o que fazer... o que falar...

Quando eu te encontrar.


Nesse contínuo desencontro que é a vida,

Eu fico refazendo minha rotina.

Tentando encontrar uma saída...

Pra tirar você de vez da minha vida.


E eu fico rodando os pensamentos,

Juntando cada fragmento...

E eu descubro aquilo que sempre soube;

Aquilo que sempre fez parte de mim.


As palavras tentam fazer sentido.

Espero seu sussurro essa manhã no meu ouvido,

Mas a única recompensa que eu tenho

São essas coisas estranhas e sem nexo.


E o meu andar está sem rumo.

Mas a vida segue uma direção,

Apesar de tudo, só uma coisa faz valer a vida...

A diversão!


9 de outubro de 2010

Os Sonhos.

E se você soubesse sobre os seus sonhos?
E se antes de sonhar você soubesse o que vai sonhar?

E com isso você viveria e sonharia,
Pois por já saber o seu sonho você não perceberia
Pois teria consciência da realidade.

Ou seja, muitas pessoas vivem um sonho e não percebem.
E com isso realizam sonhos que tanto desejam e não dão valor.

As vezes queremos realmente sonhar,
Mas não temos estrutura pra quando o sonho se realiza.

Por Rafael Alves.

26 de agosto de 2010

Liberdade

Eu não sou eu.
Eu nunca fui eu.
Agora quero ser o que eu era...
E desejar ser um dia aquilo que nunca fui.

O que faço não condiz mais com aquilo que flui,
E todas as palavras escorrem pela espinha num fluxo descomunal.
E o vento sopra o que um dia esteve em minhas mãos.
Agora desejo só terminar tudo isso são.

E aquilo que sua alma capta não é a verdade absoluta.
E a verdade absoluta não é aquilo que definimos.
E definição só tem aquele sentido quando acreditamos naquela definição.
E tudo, nada mais é do que acreditar no que se vê... ou não.

E o meu “eu” fica inerte em relação aos dois mundos.
Um dos mundos é aquilo que vejo. O outro mundo é aquilo que minha mente projeta.
A junção dos dois é aquilo que vou tentando entender.
E é nesse lugar onde meu “eu” fica preso por momentos indeterminados.

E como flashes a consciência se perde na realidade que você não sabe se existe.
E sua mente é inserida no pensamento de que aquilo é irreal.

Tudo foge do sentindo real.
Mas qual seria o sentindo de tal coisa caso ela fosse irreal?
Como conseguimos definir se ela é irreal?
É simples, faz parte da sua imaginação, você foi o criador, você criou o sentido.

Tudo isso que acontece é fruto da sua imaginação sem limites.
E não há limite algum, você não se prende àquilo que você é.
Tudo flui numa liberdade intensa de alegria, felicidade e liberdade física.
Liberdade dentro da cabeça, na sua forma mais incrível.

Por Rafael Alves.