Eu não sou eu.
Eu nunca fui eu.
Agora quero ser o que eu era...
E desejar ser um dia aquilo que nunca fui.
O que faço não condiz mais com aquilo que flui,
E todas as palavras escorrem pela espinha num fluxo descomunal.
E o vento sopra o que um dia esteve em minhas mãos.
Agora desejo só terminar tudo isso são.
E aquilo que sua alma capta não é a verdade absoluta.
E a verdade absoluta não é aquilo que definimos.
E definição só tem aquele sentido quando acreditamos naquela definição.
E tudo, nada mais é do que acreditar no que se vê... ou não.
E o meu “eu” fica inerte em relação aos dois mundos.
Um dos mundos é aquilo que vejo. O outro mundo é aquilo que minha mente projeta.
A junção dos dois é aquilo que vou tentando entender.
E é nesse lugar onde meu “eu” fica preso por momentos indeterminados.
E como flashes a consciência se perde na realidade que você não sabe se existe.
E sua mente é inserida no pensamento de que aquilo é irreal.
Tudo foge do sentindo real.
Mas qual seria o sentindo de tal coisa caso ela fosse irreal?
Como conseguimos definir se ela é irreal?
É simples, faz parte da sua imaginação, você foi o criador, você criou o sentido.
Tudo isso que acontece é fruto da sua imaginação sem limites.
E não há limite algum, você não se prende àquilo que você é.
Tudo flui numa liberdade intensa de alegria, felicidade e liberdade física.
Liberdade dentro da cabeça, na sua forma mais incrível.
Por Rafael Alves.